Tireoide: o que é, doenças relacionadas e exames

Confira este blog sobre a glândula, sua importância para a saúde do corpo e quais doenças podem se desenvolver na região.

Você sabe o que é a tireoide? Essa pequena glândula, que fica no pescoço, é fundamental para o funcionamento de diversos órgãos e tecidos do corpo. Por isso, algumas doenças se desenvolvem quando há algo errado com ela.

Em comemoração ao Dia da Conscientização da Tireoide, em 25 de maio, o Laboratório Carlos Chagas preparou um artigo com tudo o que você precisa saber sobre esse assunto.

Continue lendo e confira!

O que é a tireoide?

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na região anterior do pescoço. Ela é uma parte crucial do sistema endócrino, responsável pela produção e pela liberação de hormônios que regulam diversas funções do corpo.

Os hormônios tireoidianos (principalmente tri-iodotironina – T3 e tiroxina – T4) produzidos pela tireoide desempenham um papel vital no controle do metabolismo. Eles afetam quase todos os tecidos e órgãos do corpo e regulam a taxa na qual as células produzem energia a partir dos nutrientes.

Quais são as doenças relacionadas à tireoide?

Quando a tireoide não funciona corretamente, pode levar a alguns problemas. Veja quais são e os principais sintomas.

Hipotireoidismo

Nesta condição, a tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes. Isso pode resultar em sintomas como fadiga, ganho de peso, pele seca, sensibilidade ao frio, constipação, depressão e dificuldade de concentração.

Hipertireoidismo

Aqui, a tireoide produz hormônios tireoidianos em excesso. Isso pode causar sintomas como perda de peso, aumento do apetite, nervosismo, tremores, sudorese, taquicardia, insônia, fraqueza muscular e, em casos mais graves, problemas cardíacos.

Nódulos tireoidianos

São crescimentos anormais na tireoide que podem ser benignos ou cancerosos. Muitas vezes, os nódulos tireoidianos não causam sintomas, mas podem ser detectados durante exames de rotina. Além disso, eles podem causar sintomas como dificuldade para engolir, dor no pescoço ou aumento visível na região da tireoide.

Bócio

É o aumento anormal da tireoide, podendo ser causado por hipotireoidismo, hipertireoidismo ou, em alguns casos, deficiência de iodo na dieta.

Câncer de tireoide

Embora menos comum, o câncer de tireoide pode ocorrer e, muitas vezes, não manifesta sintomas. Os tipos mais comuns são o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular, que geralmente têm um bom prognóstico quando diagnosticados e tratados precocemente.

O que causa problemas na tireoide?

No caso do hipotireoidismo e do hipertireoidismo, as causas estão relacionadas a doenças autoimunes. Há ainda a possibilidade de alterações causadas por determinadas medicações.

Já nos casos de câncer e nódulos, não há causas determinadas.

Como investigar alterações na tireoide?

Ao notar possíveis alterações na tireoide, o seu médico pode solicitar um ou mais dos exames abaixo:

Dosagem de hormônios

As dosagens de T4 livre e TSH são as utilizadas para avaliar a função da tireoide.

Dosagem de anticorpos

Esse exame é solicitado para possível diagnóstico de tireoidite de Hashimoto e doença de Graves.

Biópsia ou punção

Esse teste é feito quando há nódulos tireoidianos suspeitos para câncer de tireoide.

Cintilografia da tireoide

A cintilografia é feita quando há dúvida no diagnóstico de hipertireoidismo.

Há tratamento para doenças na tireoide?

O hipotireoidismo é tratado com um medicamento chamado levotiroxina, enquanto o hipertireoidismo tem o tratamento com metimazol, com radioterapia ou cirurgia.

A cirurgia também é exigida em caso de câncer. Já os pacientes com nódulos de tireoide não precisam de tratamento, somente seguimento.

 

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Como é feito o diagnóstico da dengue?

Você sabe como é feito o diagnóstico da dengue? Leia este blog e entenda tudo sobre a doença, incluindo os principais sintomas e as formas de tratamento.

Uma das doenças mais comuns em solo brasileiro, a dengue se torna ainda mais incidente durante o período quente e chuvoso. Com isso, surgem as dúvidas: quais são os sintomas e como é feito o diagnóstico da dengue?

Neste blog, reunimos as principais informações sobre a doença – desde a suspeita até o tratamento, passando pelo diagnóstico.

Continue lendo e confira.

O que é a dengue?

Causada pelo vírus pertencente à família dos flavivírus, a dengue é uma doença infecciosa febril aguda. Existem quatro sorotipos diferentes desse vírus, e cada pessoa só é infectada uma vez por cada um deles. No entanto, é possível pegar dengue mais de uma vez, por sorotipos diferentes.

A doença é transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado pelo vírus. Vale lembrar que esses mosquitos têm hábitos diurnos, ou seja, os cuidados devem prevalecer durante o dia.

Quais são os sintomas da dengue?

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de quatro a dez dias após a picada do mosquito infectado. Os sintomas comuns incluem:

  • Febre alta (geralmente dura de dois a sete dias);
  • Dor de cabeça intensa, principalmente atrás dos olhos;
  • Dores musculares e articulares;
  • Fadiga extrema;
  • Náuseas e vômitos.

Já os casos mais graves da doença, como a dengue hemorrágica, podem manifestar os seguintes sinais:

  • Erupção cutânea (geralmente aparece após alguns dias de febre);
  • Dor abdominal (principalmente em crianças);
  • Sangramento no nariz ou nas gengivas;
  • Sangue nas fezes ou na urina.

O acompanhamento médico é fundamental durante todo o quadro de dengue, especialmente naqueles mais graves.

Como é feito o diagnóstico da dengue?

O diagnóstico da dengue geralmente envolve uma série de etapas para identificar a presença do vírus no organismo. São elas:

Avaliação dos sintomas

O processo muitas vezes começa com uma avaliação dos sintomas apresentados pelo paciente. Como os sintomas da dengue podem se sobrepor a outras doenças virais, como a gripe, é importante observar a presença de sintomas característicos da dengue.

Exame físico

Um exame físico pode ser realizado para verificar sinais adicionais, como a presença de manchas vermelhas na pele, sangramento nas gengivas ou outros sinais de alerta.

 

Exames laboratoriais

Após as etapas anteriores, o profissional de saúde solicita os exames laboratoriais para confirmar a doença. Estes testes incluem:

Pesquisa de antígeno NS1

Também conhecida como “dengue duo”, a pesquisa de antígeno NSI é feita nos cinco primeiros dias de sintomas e serve para detectar o vírus da doença.

Teste de Anticorpos IgM e IgG

O teste de anticorpos IgM e IgG é frequentemente usado para detectar a presença do vírus da dengue após seis dias ou mais de sintomas. Os anticorpos IgM geralmente são detectáveis entre três e cinco dias após o início dos sintomas e podem permanecer elevados por até dois meses. Os anticorpos IgG geralmente aparecem alguns dias depois e podem permanecer detectáveis por vários anos.

Hemograma completo

Comumente solicitado em estágios mais avançados da doença, o hemograma completo mostra os níveis das plaquetas. Se estiverem elevadas, há mais chances de o paciente se recuperar. Já a queda das plaquetas pode indicar complicações da doença.

Painel metabólico básico

Uma das consequências da dengue é a desidratação, principalmente nos casos mais graves. O painel metabólico básico monitora a função renal, garantindo um acompanhamento mais amplo da doença.

Qual é o tratamento da dengue?

O tratamento da dengue é de suporte, pois não existe tratamento específico para a infecção por esse vírus.

O descanso adequado é essencial para permitir que o corpo combata a infecção. Além disso, é importante garantir uma hidratação adequada, bebendo bastante líquido, como água, sucos de frutas naturais ou soluções de reidratação oral. Isso ajuda a prevenir a desidratação devido à febre e ao vômito.

É essencial monitorar de perto os sintomas e procurar atendimento médico imediato se ocorrerem sinais de alerta para casos mais graves.

Lembre-se de que alguns medicamentos são contraindicados em casos de suspeita de dengue. Por isso, não abra mão do acompanhamento médico e siga à risca o tratamento receitado por um profissional.

Previna-se!

O combate ao Aedes aegypti é a principal maneira de se proteger da dengue. Algumas ações responsáveis incluem:

  • Eliminar os focos de água parada (em latas, copos, pneus, vasos de planta, lixeiras etc.);
  • Utilizar mosquiteiros sobre a cama e telas nas portas e janelas;
  • Passar repelente;
  • Vestir roupas de manga comprida em ambientes com focos de dengue.

Lembre-se de que, durante a recuperação da dengue, é importante continuar a proteger-se contra picadas de mosquitos! Isso vai evitar a transmissão do vírus a outras pessoas e prevenir a infecção por outros tipos de vírus disseminados por mosquitos, como a Zika e a Chikungunya.

 

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Sexagem fetal: dúvidas mais frequentes

Leia este artigo e tire todas as suas dúvidas a respeito do exame de sexagem fetal, utilizado para identificar o sexo do bebê após a 8ª semana de gestação.

Antigamente, as mulheres grávidas precisavam aguardar até a 12ª semana de gestação para descobrir o sexo do bebê na ultrassonografia. Atualmente, no entanto, essa informação pode ser adquirida bem mais cedo! Isso por conta do teste de sexagem fetal.

Ele é um exame de sangue que identifica se o bebê é menino ou menina, de forma simples!

Tem dúvidas a respeito do exame, como ele funciona e como se preparar para a coleta? Neste blog, respondemos as principais perguntas sobre o tema. Continue lendo e confira:

Sexagem fetal: dúvidas frequentes

Abaixo, confira as respostas para as dúvidas mais frequentes sobre a sexagem fetal.

Como é feito o teste?

O exame é feito com a coleta de uma amostra de sangue da mãe. Isso porque o sangue materno contém uma pequena quantidade de DNA fetal – separado do DNA da mulher através de técnicas de biologia molecular.

Então, o DNA do feto é analisado em busca do cromossomo Y. Se houver, o bebê será menino! Caso não seja encontrado, o feto é do sexo feminino. No caso de gestação de gêmeos, a presença do cromossomo Y indica que ao menos um dos bebês é do sexo masculino.

Geralmente, o teste de sexagem fetal é realizado após a 8ª semana de gestação, quando a quantidade de DNA fetal no sangue materno é suficiente para análise confiável.

Por que devo fazer o teste de sexagem fetal?

O exame é feito, principalmente, por quem deseja ter conhecimento precoce do sexo fetal. No entanto, ele também é indicado para mulheres com riscos de doenças genéticas ligadas ao sexo do bebê.

Como me preparar para o teste de sexagem fatal?

Para realizar o teste de sexagem fetal, é preciso:

  • Ter ao menos 16 anos;
  • Informar a semana de gestação e a data da última menstruação;
  • Preencher o formulário fornecido no ato da coleta.

Além disso, há algumas orientações a serem seguidas. São elas:

  • Pacientes menores de idade devem estar acompanhados de um responsável para assinatura do termo de consentimento;
  • Pacientes com gestações e abortos recentes devem aguardar, no mínimo, 6 meses para a realização do exame;
  • Pacientes em uso de anticoagulantes não devem fazer o exame.

Onde posso fazer o teste de sexagem fetal?

O exame de sexagem fetal pode ser feito em um laboratório ou em coleta domiciliar. O Laboratório Carlos Chagas realiza o procedimento em todas as suas unidades. Clique aqui para conferir os endereços.

Quais são os resultados possíveis do teste de sexagem fetal?

Após a coleta e exame da amostra de sangue, os resultados possíveis do teste são de “masculino”, “feminino” ou “inconclusivo”. No caso na terceira opção, a orientação é que a mãe refaça o exame após cerca de 15 dias.

É necessário pedido médico para a realização da sexagem fetal?

Não, não é necessário pedido médico para realizar a sexagem fetal. Você pode ir diretamente ao laboratório e solicitar o teste sem a necessidade de um pedido médico.

Quais documentos apresentar na hora de fazer o teste?

É necessário apresentar um documento de identificação com foto da mãe e preencher o formulário fornecido pelo laboratório.

 

Dúvidas sobre valores? Entre em contato pelo WhatsApp ou telefone: (32) 98454-6100 | (32) 2102-7600.

Agende hoje o seu exame de sexagem fetal no Laboratório Carlos Chagas! Nós contamos com os melhores equipamentos e profissionais preparados para atender você com excelência. Clique aqui para entrar em contato conosco.

 

Exame toxicológico: tudo sobre a realização

Neste artigo, confira as principais informações sobre o exame toxicológico, a realização, os resultados e os casos de obrigatoriedade.

O exame toxicológico, ou “teste de drogas”, serve para identificar substâncias ilícitas no organismo dos pacientes. Sua realização varia de acordo com os requisitos do teste e quais substâncias estão sendo buscadas.

No artigo abaixo, você confere as principais informações sobre a realização e os resultados do exame toxicológico, assim como os casos de obrigatoriedade.

Continue lendo para conferir.

O que é o exame toxicológico?

O exame toxicológico é um teste laboratorial realizado para detectar a presença de substâncias químicas no organismo, muitas vezes relacionadas ao uso de drogas.

O teste pode variar em termos de amostras coletadas, podendo incluir amostras de sangue, urina, cabelo, saliva ou até mesmo unhas. Tudo vai depender do tipo de substância a ser detectada e do período de tempo que se deseja analisar.

Quando o exame toxicológico é obrigatório?

Esse tipo de exame é utilizado em diferentes contextos. Isso inclui a avaliação clínica e/ou psicotécnica, o monitoramento de pacientes em tratamento e a investigação de intoxicações.

Ele é obrigatório para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), assim como para alterar a categoria ou renovar o documento. Além disso, o exame precisa ser feito em situações de admissão e desligamento de motoristas profissionais no regime CLT. O objetivo é identificar o uso de substâncias psicoativas, como drogas ilícitas, que podem comprometer a capacidade do motorista de operar um veículo de maneira segura.

Outros tipos de empregos, que também lidam com segurança e transporte, podem exigir o exame como parte do processo de admissão ou durante o período de emprego. O teste também pode ser solicitado em casos de investigação de acidentes de trabalho.

Quais drogas o exame toxicológico detecta?

O exame toxicológico pode ser projetado para detectar uma variedade de substâncias químicas, dependendo dos requisitos específicos do teste.

No contexto de exames toxicológicos para motoristas profissionais e situações semelhantes, geralmente são analisadas substâncias psicoativas, ou seja, aquelas que podem afetar a capacidade de dirigir ou de desempenhar atividades laborais com segurança.

As drogas que podem ser detectadas em um exame toxicológico incluem, mas não se limitam a:

  • Anfetaminas: estimulantes que podem aumentar o alerta e reduzir a fadiga;
  • Metanfetaminas: outro tipo de estimulante que pode afetar o sistema nervoso central;
  • Cocaína: um estimulante do sistema nervoso central;
  • Opioides: incluindo substâncias como morfina, heroína, codeína e outros analgésicos narcóticos;
  • Canabinoides (THC): substâncias presentes na maconha;
  • Barbitúricos: depressores do sistema nervoso central;
  • Benzodiazepínicos: medicamentos que têm efeito sedativo e ansiolítico;
  • Metadona: utilizada no tratamento de dependência de opioides;
  • Fenciclidina (PCP): alucinógeno dissociativo;
  • Ecstasy (MDMA): uma droga psicoativa com propriedades estimulantes e alucinógenas.

Em quanto tempo o resultado fica pronto?

Os resultados do exame toxicológico são interpretados por profissionais de saúde ou especialistas em toxicologia. Sua realização é geralmente guiada por protocolos específicos para garantir precisão e confiabilidade nos resultados.

Geralmente, o prazo de entrega gira em torno de dez dias úteis. No entanto, isso depende das técnicas utilizadas e do processamento das informações por parte do laboratório.

 

Se você precisa realizar um exame toxicológico, certifique-se de fazê-lo em um laboratório de confiança. O Laboratório Carlos Chagas conta com os melhores equipamentos, que garantem resultados precisos e totalmente seguros. Clique aqui para entrar em contato conosco e agendar o seu teste.

 

 

Câncer no corpo: como identificar? Entenda o diagnóstico

Leia este artigo para conferir os sinais de alerta para o aparecimento de tumores e saber mais sobre o diagnóstico do câncer.

Você já se perguntou como é identificado o câncer no corpo? Os tumores malignos podem ser encontrados através de várias abordagens, incluindo exames físicos, biópsias e marcadores tumorais.

Neste artigo, abordaremos os sinais de alerta e quais são os passos para um diagnóstico.

Leia abaixo para saber mais sobre esse assunto.

Quais são os primeiros sinais de câncer?

Os sinais podem variar dependendo do tipo e da localização no corpo. No entanto, é importante notar que muitas condições têm sintomas sobrepostos, e a presença de um ou mais desses sintomas não significa necessariamente que uma pessoa tenha câncer.

Além disso, algumas pessoas podem não apresentar sintomas nos estágios iniciais da doença. Os sinais de alerta, citados abaixo, podem começar a aparecer de acordo com o crescimento do tumor.

  • Perda de apetite e peso inexplicadas;
  • Sensação de fadiga;
  • Náuseas e vômitos frequentes;
  • Constipação ou diarreia recorrentes;
  • Febre constante;
  • Sangue na urina ou nas fezes;
  • Manchas na pele que crescem ou mudam de aparência;
  • Dor persistente e inexplicável em qualquer parte do corpo;
  • Nódulos ou alterações na mama;
  • Dor de cabeça crônica que não melhora com o tratamento padrão.

Suspeito que estou com câncer. O que fazer?

Vale ressaltar que muitos desses sintomas podem ser causados por condições não relacionadas ao aparecimento de tumores malignos. No entanto, a detecção precoce é fundamental para o tratamento eficaz do câncer.

Por isso, se você estiver preocupado com sintomas específicos ou tiver fatores de risco, é importante procurar a orientação de um profissional de saúde. Exames de rastreamento e avaliações médicas regulares são ferramentas importantes na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer.

Existe algum exame que detecte o câncer no corpo inteiro?

Ainda que muitos acreditem que sim, não existe um exame (de qualquer tipo) que detecte o câncer no corpo inteiro.

No entanto, há uma combinação de diferentes abordagens que podem ser aplicadas para descobrir um tumor. Estas são realizadas de acordo com o tipo de câncer suspeito.

Como é feito o diagnóstico do câncer?

O diagnóstico, muitas vezes, envolve uma abordagem multidisciplinar, com especialistas de diferentes áreas contribuindo para o processo. Os métodos comuns utilizados para isso são:

Exames clínicos e história médica

O médico realiza uma avaliação completa da história médica do paciente, incluindo fatores de risco, sintomas e histórico familiar de câncer.

Exames laboratoriais

Os exames de sangue e urina podem fornecer informações sobre a presença de substâncias que indicam a possibilidade de câncer.

Exames de imagem

Radiografias, tomografias computadorizadas (TC), ressonância magnética (RM), ultrassonografia e cintilografia são alguns exemplos de exames de imagem que ajudam a visualizar a presença de tumores e determinar seu tamanho e localização.

Biópsia

A biópsia é um procedimento no qual uma amostra de tecido é retirada do corpo para análise laboratorial. Isso pode ser feito por meio de agulhas, cirurgia ou outros métodos, dependendo da localização do tumor.

Endoscopia

A endoscopia envolve a inserção de um tubo flexível com uma câmera na extremidade (endoscópio) no corpo para examinar órgãos internos. Pode ser usado para detectar tumores em áreas como o trato gastrointestinal.

Testes genéticos

Alguns tipos de câncer podem ser associados a mutações genéticas específicas. Testes genéticos podem ser realizados para identificar essas mutações e ajudar no diagnóstico.

Marcadores tumorais

Certas substâncias, conhecidas como marcadores tumorais, podem estar presentes em níveis anormais no sangue de pessoas com câncer. Exemplos incluem o antígeno prostático específico (PSA) para câncer de próstata e o CA-125 para câncer de ovário.

Exame físico

O médico realiza um exame físico para procurar sinais físicos, como nódulos, alterações na pele, inchaços ou outras anomalias.

Uma vez confirmado o diagnóstico, a etapa seguinte envolve a determinação do estágio do câncer e o desenvolvimento de um plano de tratamento adequado. É importante notar que o diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso no tratamento da doença!

Se você suspeita que está com câncer ou apenas deseja estar a par da sua saúde, agende seus exames no Laboratório Carlos Chagas. Clique aqui e confira quais testes podem ser realizados para a detecção do câncer no corpo.

 

Exame de sangue: como interpretar os resultados do hemograma completo

Confira informações sobre o hemograma completo e saiba como interpretar os resultados do seu exame de sangue.

O exame de sangue é um dos testes mais solicitados pelos médicos. Isso porque ele fornece informações sobre o estado geral de saúde através de uma pequena amostra de sangue. Esse processo permite a identificação de diversos quadros, contribuindo para uma saúde completa.

No entanto, quando fazemos um hemograma completo, nem sempre é fácil interpretar seus resultados. Para ajudá-lo, preparamos um artigo com as principais informações sobre o assunto.

Leia abaixo para saber mais.

O que é um hemograma completo?

Um hemograma completo é um exame de sangue que avalia a quantidade e a qualidade de diferentes tipos de células sanguíneas presentes no seu corpo. Ele fornece informações importantes sobre a saúde e o funcionamento do seu sistema sanguíneo, analisando as hemácias, os leucócitos e as plaquetas.

Pode ser usado para avaliar uma variedade de condições médicas, como anemias, infecções, distúrbios da coagulação, doenças autoimunes e outras doenças do sangue. É frequentemente solicitado por médicos como parte da avaliação de rotina da saúde, assim como para investigar sintomas específicos.

Como interpretar os resultados do exame de sangue?

Abaixo, confira informações sobre todas as células analisadas durante o hemograma completo e saiba como interpretar os resultados.

Eritograma

O eritograma é composto por vários testes que possuem o objetivo de diagnosticar anemias diversas. São eles:

Hematócrito e hemoglobina

A contagem dos hematócritos e da hemoglobina é feita em conjunto, sendo os primeiros dados do seu exame. Essa análise mede a quantidade de eritrócitos, ou hemácias, no sangue.

Quando o resultado está abaixo do valor de referência, há um quadro de anemia. Da mesma maneira, o resultado elevado indica policitemia, ou seja, excesso de hemácias. Esses casos também são preocupantes, já que deixam o sangue espesso e favorecem a formação de coágulos.

Volume globular médio (VGM)

Esse teste indica o tamanho das hemácias. Ou seja, um valor elevado representa células macrocíticas, enquanto um resultado baixo indica eritrócitos microcíticos. Isso permite que sejam identificados diferentes tipos de anemias e suas causas, como deficiência de ferro ou alcoolismo.

Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) e Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)

Essa é outra forma de diagnosticar os diferentes tipos de anemia. Com a HCM, é possível identificar a concentração total de hemoglobina no sangue, através da análise de tamanho e da coloração das hemácias.

Já a CHCM é um cálculo realizado para descobrir a concentração de hemoglobina por hemácia. Além da anemia, os valore baixos de CHCM podem indicar quadros de insuficiência cardíaca e hipotireoidismo.

Amplitude de Distribuição de Hemácias (RDW)

Por fim, a RDW indica a porcentagem de variação de tamanho entre as hemácias. Alterações no resultado podem indicar anemia, doenças hepáticas e câncer, assim como o uso de certos medicamentos.

Leucograma

Na segunda parte do hemograma, o leucograma, são analisados os leucócitos, isto é, células de defesa que possuem diferentes funções. Os testes realizados são:

Leucócitos totais

O valor total dos leucócitos indica a potência do organismo para reagir a processos de infecções e inflamações. A leucopenia, ou redução no valor total, pode ser causada por doenças, medicamentos ou quimioterapia.

Já o valor elevado de leucócitos, ou leucocitose, pode indicar infecções e leucemia.

Neutrófilos

Especializados no combate às bactérias, os neutrófilos se separam entre absolutos e relativos. Os neutrófilos absolutos representam a contagem total, enquanto os relativos são os leucócitos compostos por neutrófilos na amostra de sangue analisada.

Uma baixa concentração de neutrófilos indica anemia falciforme, deficiência de vitamina B12, entre outras condições.

Bastonetes e basófilos

Os neutrófilos nascem dos bastonetes, que também são células de defesa do organismo. Um percentual maior dessas células representa um possível quadro de infecção. Isso porque, quando estamos infectados, a medula óssea aumenta a produção de leucócitos e lança os bastonetes ao sangue.

Linfócitos

Os linfócitos atuam na defesa imediata do organismo, agindo contra infecções virais e tumores. Além disso, eles também produzem anticorpos e influenciam nos mecanismos de memória imunológica.

Casos de infecção ou desnutrição causam baixa concentração de linfócitos. Já os valores altos indicam infecções, como caxumba e sarampo.

Monócitos

Os monócitos podem ser ativados por infecções virais ou bacterianas e se elevam em casos de infecções crônicas. Eles ajudam na remoção de tecidos mortos ou danificados.

Eosinófilos

O combate de parasitas e o mecanismo de alergia são comandados pelos eosinófilos. O uso de corticoides, o estresse e as infecções podem reduzir o seu valor total. Já o seu aumento indica verminoses, anemia perniciosa ou colite ulcerativa.

Basófilos

O tipo menos comum de leucócitos no sangue, os basófilos, apresenta baixa contagem em quadros de gravidez, baixa imunidade e hipertireoidismo, assim como algumas infecções.

Casos de alergia, inflamação prolongada, leucemia e catapora podem aumentar o valor dos basófilos.

Plaquetograma

As plaquetas são fragmentos de células sanguíneas, sendo fundamentais no processo de coagulação e controle de hemorragias. Seu valor normal varia entre 150.000 e 450.000 por microlitro (uL).

No caso de valores abaixo de 10.000 plaquetas/uL, há o risco de sangramentos espontâneos e até mesmo morte.

 

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Exame de sangue: qual é o tempo correto de jejum

Entenda mais sobre a necessidade de jejum antes do exame de sangue e saiba qual é o tempo necessário para cada tipo de procedimento.

Ainda que o jejum já não seja necessário para todos os tipos de exame de sangue, alguns médicos e laboratórios ainda exigem a prática. Isso é feito para que os nutrientes de alimentos e bebidas não interfiram no resultado do exame.

Neste blog, reunimos algumas informações importantes sobre a obrigatoriedade (ou não) do jejum antes do exame de sangue e qual é o tempo certo de jejum para cada tipo de análise.

Leia abaixo para saber mais.

Por que é necessário fazer jejum para o exame de sangue?

Antes de falarmos sobre o tempo correto de jejum para o exame de sangue, é importante entendermos o motivo do jejum.

Quando ingerimos alimentos e bebidas, todos os nutrientes e ingredientes presentes são absorvidos e chegam ao nosso sangue. Se a ingestão for realizada muito perto do horário do exame, é possível que interfira no resultado.

Ou seja, o jejum é necessário para a exatidão e precisão do resultado do teste.

Qualquer tipo de exame de sangue exige jejum?

A resposta é não. Atualmente, o jejum já não é mais obrigatório para grande parte dos exames de sangue. O motivo são os avanços técnicos, que permitem que o teste seja feito de maneira mais confortável ao paciente.

No entanto, ainda há exames específicos que exigem o jejum, como o de glicemia e colesterol. É importante seguir as orientações do seu médico e do laboratório.

Qual é o tempo correto de jejum para o exame de sangue?

Não há um tempo certo de jejum para todos os exames, ou seja, a resposta varia de acordo com o que será analisado. Abaixo, veja mais informações sobre o tempo de jejum para cada exame.

Sem jejum

  • Coagulograma;
  • Hemograma;
  • Hormônio Tireoestimulante;
  • Transaminase Glutâmico Pirúvica;
  • Transaminase Glutâmico Oxalacética;
  • Creatina;
  • Ureia;
  • Gama Glutamiltransferase;
  • Ácido Úrico;
  • Potássio;
  • Sódio;
  • Ferritina;
  • Creatinoquinase;
  • T4;
  • Hormônio Folículo Estimulante;
  • T3;
  • Tireoide;
  • Estradiol;
  • Hormônio Luteinizante;
  • Colesterol;
  • Paratormônio;
  • Cálcio Ionizado.

Jejum de oito horas

  • Glicose;

O que quebra o jejum?

Qualquer alimento ingerido durante o jejum pode interferir no resultado dos exames. Isso inclui chás, café, sucos e frutas.

No caso de bebidas alcoólicas, é importante que o consumo seja interrompido 72 horas antes do exame de sangue. Já o cigarro deve ser interrompido 24 horas antes.

Durante o jejum, a única coisa que pode ser ingerida é água. Entretanto, é importante que a ingestão não seja em excesso.

Caso você esteja tomando algum remédio, converse com o seu médico sobre a necessidade de interromper ou não seu uso.

 

Agende seu exame de sangue no Laboratório Carlos Chagas e siga nossas orientações sobre o jejum. Em caso de dúvidas, entre em contato com um de nossos consultores.

 

Análises clínicas: tudo o que você precisa saber sobre os exames laboratoriais

Aprenda mais sobre as análises clínicas e sua importância para o diagnóstico e tratamento de doenças.

As análises clínicas são fundamentais para o tratamento da saúde. Isso porque é a principal forma de completar um exame clínico, chegando a um diagnóstico correto e permitindo dar início ao tratamento adequado.

Neste artigo, você aprenderá mais sobre as análises clínicas, sua importância e os principais exames incluídos. Veja tudo isso no texto a seguir.

O que são análises clínicas?

Análises clínicas referem-se a um conjunto de procedimentos laboratoriais realizados em amostras biológicas, como sangue, urina, saliva e tecidos. O objetivo é obter informações sobre a saúde de um paciente.

Essas análises são realizadas em laboratórios clínicos por profissionais de saúde, como médicos, técnicos de laboratório e bioquímicos. Elas auxiliam no diagnóstico, no tratamento, no monitoramento e na prevenção de doenças.

A importância das análises clínicas

As análises clínicas fornecem informações valiosas sobre o funcionamento do corpo, como os níveis de substâncias químicas, os hormônios, as enzimas e as células sanguíneas. Elas podem ajudar a identificar desequilíbrios químicos, infecções, distúrbios genéticos, doenças crônicas e muitas outras condições de saúde.

Após observar os sintomas e escutar o testemunho do paciente, esses procedimentos são aplicados pelo médico como uma forma de chegar ao diagnóstico correto.

Com os resultados em mãos, os profissionais de saúde podem partir para os tratamentos necessários. Por isso, o ideal é que o paciente realize um check-up completo uma vez por ano.

Como funcionam as análises clínicas?

Após ter o exame solicitado por um médico, o paciente deve ir até um laboratório. Lá, as amostras biológicas serão colhidas e armazenadas de forma correta.

O segundo passo é encaminhar as amostras aos setores responsáveis. Dependendo do pedido médico, o conteúdo pode ser analisado pela hematologia, bioquímica, imunologia, uroanálise, microbiologia ou parasitologia.

[inserir imagem de coleta de sangue]

É importante que você escolha um laboratório de confiança, que conte com aparelhos que garantam os melhores resultados. Além disso, uma equipe qualificada também é fundamental para chegar ao diagnóstico correto.

Exemplos de análises clínicas

O Laboratório Carlos Chagas conta com uma ampla variedade de análises clínicas. Por aqui, é possível realizar os seguintes exames laboratoriais:

Biologia molecular

Este ramo da biologia investiga a estrutura e a função das macromoléculas a nível celular. Os exames incluem:

  • Diagnóstico Pré-Natal Molecular;
  • Doenças Sexualmente Transmissíveis;
  • Intolerância Alimentar;
  • Sexagem Fetal;
  • Triagem Neonatal;
  • Entre outros.

Bioquímica

Medem os níveis de substâncias químicas no sangue, como glicose, colesterol, triglicerídeos, creatinina e eletrólitos. Esses exames ajudam a detectar problemas metabólicos, doenças renais, diabetes e desordens do fígado.

Drogas terapêuticas

Ajudam a identificar a presença de drogas terapêuticas no sangue, como maconha e cocaína.

Espermograma

Muito utilizado para a investigação da infertilidade masculina, o espermograma avalia a atividade funcional de todos os órgãos genitais. Outras condições que podem ser identificadas incluem:

  • Varicocele em adolescentes;
  • Prostatites;
  • Traumas testiculares;
  • Hipertrofia benigna da próstata;
  • Síndrome dos flagelos curtos.

Hematologia

Avalia os componentes do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, ajudando a diagnosticar anemias, infecções e distúrbios de coagulação. Além do hemograma completo, o Laboratório Carlos Chagas também realiza a falcização, a análise dos reticulócitos e a Velocidade de Hemossedimentação (VHS).

Imunologia

Esta especialidade analisa o funcionamento do sistema imunológico, podendo identificar as possíveis doenças e indicar os tratamentos adequados. Entre os exames realizados no Laboratório Carlos Chagas, destacam-se:

  • PCR;
  • Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH);
  • Estradiol;
  • Prolactina;
  • Toxoplasmose IGG – IGM.

Marcadores tumorais

Chamamos de “marcadores tumorais” as substâncias produzidas pelas células do nosso corpo. Quando essas substâncias são encontradas em um número muito elevado, é possível que estejam sendo produzidas por células cancerígenas. As análises clínicas CA 19.9, CA 15.3 e CA 125 servem para a identificação dessas células.

Medicina ocupacional

A medicina ocupacional é a área especializada na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de doenças adquiridas pelos colaboradores no ambiente de trabalho. O Laboratório Carlos Chagas realiza as seguintes análises clínicas:

  • Ácido Hipúrico;
  • Ácido Metil-hipúrico;
  • Carboxihemoglobina;
  • Meta-hemoglobina;
  • Ala U;
  • Cadmio;
  • Chumbo;

Parasitologia

A parasitologia clínica investiga a presença de parasitas no organismo humano, sendo utilizado como hospedeiro. Entre as análises clínicas realizadas por aqui, destacam-se o Coprológico Funcional, a Coprocultura e a identificação do Rotavírus.

Uroanálise

Analisa a composição da urina para identificar problemas renais, infecções do trato urinário e outras condições. Inclui a bacterioscopia, a microscopia de fases e a microalbuminuria.

 

As análises clínicas desempenham um papel fundamental na prática médica, fornecendo informações objetivas e precisas que auxiliam os profissionais de saúde a tomarem decisões informadas sobre o tratamento e a gestão da saúde dos pacientes.

Acompanhe o blog do Laboratório Carlos Chagas para seguir conferindo matérias sobre análises clínicas e outros assuntos relacionados à saúde. Caso tenha alguma contribuição, dúvida ou sugestão de algum tema que deva ser abordado por nós, deixe seu comentário logo após o fim deste texto.

Síndrome de Patau: entenda suas maneiras de diagnóstico

A síndrome de Patau é uma condição causada por uma trissomia no cromossomo 13 e pode causar problemas de desenvolvimento. Leia este blog para aprender mais sobre a doença.

Você já ouviu falar em síndrome de Patau? Também conhecida como trissomia do 13, essa condição genética rara é geralmente detectada antes do nascimento. O diagnóstico é feito através de exames de pré-natal, fundamentais para assegurar a saúde da mãe e do bebê.

Neste blog, falaremos sobre o que é a síndrome de Patau, assim como seus sintomas e maneiras de diagnóstico. Continue lendo para descobrir.

 

O que é a síndrome de Patau?

A síndrome de Patau é classificada como um acidente genético desde a sua descoberta pelo geneticista Klaus Patau, na década de 1960.

Ela ocorre quando uma pessoa possui três cópias do cromossomo 13, em vez das duas cópias normais. Isso pode resultar em uma série de problemas médicos e de desenvolvimento.

A condição afeta 1 a cada 7 mil nascimentos e é mais comum em crianças do sexo feminino. Além disso, a síndrome causa aborto espontâneo em grande parte das gestações afetadas.

Apesar de não haver uma causa comprovada da doença, vale ressaltar que ela é mais comum em gestantes com mais de 35 anos.

Quais são os sintomas?

As crianças que nascem com a síndrome de Patau vivem com atrasos mentais e cognitivos e com malformações físicas, além de serem propensas ao desenvolvimento de outras condições. Alguns exemplos dos sintomas são:

  • Orelhas deformadas;
  • Fenda labial ou palato fendido;
  • Crises convulsivas;
  • Microcefalia;
  • Problemas nos olhos;
  • Mãos com um sexto dedo ou dedos sobrepostos;
  • Possível desencadeamento de problemas no coração, surdez e/ou doenças renais.

Há tratamento?

Atualmente, não existe um tratamento específico que possa reverter os efeitos da síndrome. No entanto, tratamento e intervenção médica podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e a gerenciar os sintomas e complicações associados à síndrome de Patau.

As abordagens podem incluir cuidados médicos especializados, cirurgias, fisioterapia e terapia ocupacional, além do tratamento dos sintomas e suporte durante toda a vida.

Como descobrir a síndrome de Patau?

A síndrome de Patau é frequentemente descoberta através de exames de triagem pré-natal, geralmente realizado no primeiro ou segundo trimestre da gravidez. Exames como a ultrassonografia e a amniocentese também são grandes aliados nesse diagnóstico. Também é possível realizar testes de DNA fetal no sangue materno.

NIPT – teste pré-natal não invasivo

No entanto, o método mais indicado de diagnóstico da síndrome de Patau é o NIPT (sigla em inglês para teste pré-natal não invasivo). Ele nada mais é do que um exame de sangue simples feito na gestante, e que pode descobrir alterações cromossômicas no feto. Além da síndrome de Patau, esse teste também pode identificar síndrome de Down, síndrome de Edwards, síndrome de Turner, entre outras.

O NIPT também serve para a revelação do sexo do feto, o que também influencia na descoberta da síndrome de Patau.

Esse exame é recomendado para gestações com as seguintes características:

  • Gestantes com idade acima de 35 anos;
  • Gestantes com histórico de gravidez afetada com aneuploidia;
  • Gestações em que o pai ou a mãe tenham translocação robertsoniana;
  • Pacientes com triagem sérica positiva no primeiro ou segundo trimestre de gestação.

Sua realização é a partir da décima semana de gestação, com uma coleta de sangue intravenoso simples que dura de 5 a 10 minutos.

 

O Laboratório Carlos Chagas oferece o NIPT e todos os exames exigidos em um pré-natal. Somos totalmente qualificados para acompanhar a sua gestação e atuar no diagnóstico da Síndrome de Patau ou qualquer outra condição. Clique aqui para agendar o seu exame.

 

GPS do cálcio: conheça a vitamina K

 

Entenda a importância da vitamina K2 para o nosso organismo

 

Você já ouviu falar no GPS do cálcio?

O GPS que conhecemos, usado principalmente quando estamos no carro, tem a função de encontrar o caminho para um determinado local e nos guiar neste percurso, certo? No nosso organismo, existe uma vitamina, a K2, que, para alguns especialistas, também funciona como um GPS, guiando o cálcio pelo corpo para que ele seja depositado no lugar certo.

Entenda melhor sobre o assunto neste conteúdo que o Laboratório Carlos Chagas preparou. Boa leitura!

O que é a vitamina K2?

A vitamina K2 (menaquinona) é um nutriente essencial para o organismo, pois colabora com os mecanismos de coagulação sanguínea e de depósito de cálcio nos ossos. Esse tipo de vitamina pode ser adquirido na fermentação microbiana e em alimentos fermentados ou de origem animal.

Qual a importância da vitamina K2?

Como já foi dito, alguns estudiosos da área da saúde se referem à vitamina K2 como um GPS do cálcio, pois ela assegura que o corpo absorverá esse mineral corretamente e que ele será depositado nos ossos de forma certeira.

Por isso, a vitamina K2 é fundamental para o fortalecimento dos ossos, reduzindo as rupturas dessas estruturas e sendo muito útil para pessoas com perda de densidade óssea, causada pelo avanço da idade ou por determinadas enfermidades.

Além disso, essa vitamina contribui para o nosso sistema cardiovascular, prevenindo a calcificação das artérias e facilitando o transporte do sangue pelo corpo.

Como obter a vitamina K2?

Existe uma Ingestão Diária Recomendada (IDR) que, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é a quantidade de proteínas, vitaminas e minerais que deve ser consumida diariamente para atender às necessidades nutricionais da maior parte dos indivíduos e grupos de pessoas de uma população sadia. Segundo resolução da ANVISA, o IDR para a vitamina K2 é de 65 microgramas.

Conseguimos obter a vitamina K2 por meio da alimentação, consumindo produtos de origem animal, como manteiga, gema de ovo, fígado e leite, ou produtos fermentados à base de soja. Um dos alimentos mais ricos em vitamina K2 é o natto, um prato tradicional japonês.

É preciso repor vitamina K2?

A deficiência de vitamina K2 pode acontecer, afinal, com o dia a dia corrido de grande parte da população brasileira, muitas pessoas não conseguem manter uma alimentação saudável e repleta de nutrientes, não é mesmo?

Apesar dos sinais não se manifestarem de forma rápida, a deficiência de vitamina K2 pode trazer graves prejuízos para o corpo, como a falta de cálcio nos ossos e nos dentes, problemas com a pressão arterial, acidentes vasculares, derrames cerebrais e, até mesmo, o envelhecimento precoce do cérebro, do coração e da pele.

Ao ser identificada essa baixa de vitamina, os médicos podem receitar suplementos para reposição e restauração das funções da K2 no organismo. Portanto, é muito importante fazer um acompanhamento com um especialista de sua confiança e realizar seus exames de rotina.

Aqui, no Laboratório Carlos Chagas, oferecemos o exame que identifica o nível de vitamina K2 no organismo. Entre em contato conosco e agende a coleta.

É sempre um prazer cuidar de você!